Morangos Silvestres ou Moranguinhos

Morangos Silvestres

 

Foi uma alegria quando descobri essas frutinhas no meu quintal. Mais conhecidos como moranguinhos na região de Mariana e Ouro Preto, onde moro, o nome científico deles é Rubus rosifolius. Eles gostam de lugares sombreados e é sempre uma surpresa boa encontrar um aqui, outro acolá (os morangos silvestres parecem sempre se revelar aos pouquinhos).

São parecidos com framboesa: a cor é similar e eles também são ocos por dentro. Mas o formato do morango que cresce nativo em Minas Gerais, e do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul, é um pouco menos alongado que o da framboesa, e os gominhos da fruta são também menores.

Não só os seus frutos são lindos, mas também suas flores, brancas, como se pode ver na foto abaixo, em que a flor já está virando fruta.

 

Flor de Morango Silvestre

 

Quando estão bem maduros, não são nada azedos. Mas o problema é conseguir uma mão cheia deles ao mesmo tempo.

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Política no Quintal!

na rua, na feira e em casa: ingredientes frescos

É tudo uma questão de prática!

Se você aprender a se organizar e cozinhar suas próprias refeições diariamente, você vai aprender aos poucos a identificar ingredientes de excelente qualidade.

Na verdade, é tudo mais simples do que parece. Ingredientes de qualidade são os mais frescos possíveis. São aqueles que não viajaram milhares de quilômetros antes de chegar à sua mesa e que não foram colhidos antes da hora. Acreditem, isso muda muito o sabor.

 

mangaba

 

Sabe aquela pamonha com o gosto inigualável que você comeu no interior de Minas? Ou aquele ensopado de frango caseiro, às vezes feito no fogão de lenha, que você não tem ideia porque o seu não fica igual? No caso da pamonha, o gosto incrível vem do tipo de leite usado, um leite gordo de vaca necessariamente fresco, nem de longe parecido com o leite de caixinha. O sabor vem também do fato de o milho ter sido recém colhido. Aliás, o milho é um exemplo radical, pois no exato momento em que é colhido o açúcar em sua composição passa a se transformar em amido numa velocidade abissal, o que faz com que em poucos dias ele passe de um sabor delicioso e cheio de nuances a quase um sabor de maizena.

Isso também é o que acontece com aquele brócolis aguado, que nem o azeite da melhor qualidade dá jeito. E também com o frango, que não é legume, mas em termos de sabor vai perder intensidade do mesmo jeito. Até mesmo aqueles frangos de boa qualidade, que tiveram uma alimentação variada. Se eles esquentaram a prateleira do supermercado por meses e meses a fio, eles não vão ter o mesmo sabor dos frangos abatidos mais recentemente. Você vai ter que se virar, normalmente besuntando o bendito uma quantidade razoável de gordura e tempero e rezando para que, no final, o sabor insosso da carne não apareça tanto em meio ao molho, este sim saboroso graças aos ossos da ave.

Claro, há exceções a essa regra – a abóbora inteira é uma delas, ela se conserva bastante bem! Mas, em geral, a regra é essa: quanto mais fresco, melhor!

 

couve-flor romanesco

 

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