Política no Quintal!
É tudo uma questão de prática!
Se você aprender a se organizar e cozinhar suas próprias refeições diariamente, você vai aprender aos poucos a identificar ingredientes de excelente qualidade.
Na verdade, é tudo mais simples do que parece. Ingredientes de qualidade são os mais frescos possíveis. São aqueles que não viajaram milhares de quilômetros antes de chegar à sua mesa e que não foram colhidos antes da hora. Acreditem, isso muda muito o sabor.
Sabe aquela pamonha com o gosto inigualável que você comeu no interior de Minas? Ou aquele ensopado de frango caseiro, às vezes feito no fogão de lenha, que você não tem ideia porque o seu não fica igual? No caso da pamonha, o gosto incrível vem do tipo de leite usado, um leite gordo de vaca necessariamente fresco, nem de longe parecido com o leite de caixinha. O sabor vem também do fato de o milho ter sido recém colhido. Aliás, o milho é um exemplo radical, pois no exato momento em que é colhido o açúcar em sua composição passa a se transformar em amido numa velocidade abissal, o que faz com que em poucos dias ele passe de um sabor delicioso e cheio de nuances a quase um sabor de maizena.
Isso também é o que acontece com aquele brócolis aguado, que nem o azeite da melhor qualidade dá jeito. E também com o frango, que não é legume, mas em termos de sabor vai perder intensidade do mesmo jeito. Até mesmo aqueles frangos de boa qualidade, que tiveram uma alimentação variada. Se eles esquentaram a prateleira do supermercado por meses e meses a fio, eles não vão ter o mesmo sabor dos frangos abatidos mais recentemente. Você vai ter que se virar, normalmente besuntando o bendito uma quantidade razoável de gordura e tempero e rezando para que, no final, o sabor insosso da carne não apareça tanto em meio ao molho, este sim saboroso graças aos ossos da ave.
Claro, há exceções a essa regra – a abóbora inteira é uma delas, ela se conserva bastante bem! Mas, em geral, a regra é essa: quanto mais fresco, melhor!